Isto não pode durar para sempre, o tempo não vai fazer com que as coisas melhorem, eu sinto-me tão sozinha, não me consigo ajudar a mim mesma e ninguém sabe se isto vale a pena.
O que fui fazer? Estou numa guerra que não pode ser ganha, isto não pode ser real, eu não sei o que sentir, então eu vou continuar à espera que este Mundo volte ao que era, não consigo encontrar uma boa razão, não consigo encontrar esperança para acreditar.
O que eu pensava ser verdade é feito de ficção.
O que eu pensava ser verdade é feito de ficção.
Eu pensava seres perfeito e tu pensavas que eu era perfeita também, perfeita até teres encontrado alguém novo.
Agora estou presa aqui, olhando para ti, eu não aguento este abuso, o que faz esta miúda que eu não faça?
Sonhos quebrados, cortados pela minha mente, memórias confundem a minha cabeça. Amargamente enfrento o fim…
Não te lembras todas as vezes que me dizias que eras meu para sempre, para a eternidade, e não te lembras como me costumavas segurar, como iríamos derreter juntos, como precisavas de mim, como costumávamos estar apaixonados?
Encalhada aqui, no meio do nada entregue apenas a lágrimas, dor e solidão, estupidamente dei-te a minha alma.
Eu sinto falta da vida, das cores do mundo, os sentimentos foram-se, não há nada que possa levantar-me, estou cansada de viver no escuro.
Como fomos terminar deste jeito? Como não fomos capazes de ver os sinais que perdemos e tentar “virar o jogo”?
Agora a história é contada exactamente como uma novela, com um rumo que não foi o que lhe demos, vamos reescreve-la com um final apropriado, em vez de um horror de Hollywood.
Devagar eu começo a perceber que isto nunca irá acabar.
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