ponto final

Caí na realidade. Agora já sei que a palavra “desculpa” já não serve em todas as ocasiões. Aprendi que lutar não é apenas dizer que te amo ou que preciso de ti. Aprendi que a perda não é fácil de superar e que as saudades, mesmo que não queiramos, apertam sempre… dei por mim a sentir falta dos abraços, das conversas, dos sorrisos, dos passeios, dos beijos, das semelhanças partilhadas, do apoio, das chamadas, do afecto, do carinho, dos momentos de silêncio em que as palavras não fazem falta, da segurança sentida ao teu lado, do conforto, do teu simples toque… dei por mim a lamentar-me por não ter feito mais, por não ter corrido mais, por não te ter agarrado com toda a minha força. Dei por mim a querer-te mais, a amar-te mais, mas a perder-te mais, sempre mais, cada vez mais. Agora estás distante, agora que quero lutar, tu não deixas. Agora que quero correr, tu não deixas. Agora que eu te quero agarrar, tu já não queres… é o final de uma realidade perfeita que ambos destruímos.