Corre no ar uma leve brisa de ar fresco com a fragrância de um novo dia. Os "v's" que desenhava em tempos de criança migram na paisagem, tal como a "nossa história" que partiu como uma gaivota migrando para norte. Enquanto vagueias por cantos que não os meus, agulhas de saudade perfuram-me cada veia, cada batida do meu coração a cada passo que dás numa direção que não é a minha. Porque parte de mim está contigo, tu levaste-a amarrada a ti, e eu tenho passado os meus dias invariavelmente a tentar desprender-me de ti. Tenho esperança de que um dia, pensar em ti será algo indolor, será algo que não me transbordará o olhar, e que apenas me provocará um sorriso suave e discreto que me escapará volta e meia. Até lá pretendo esconder o meu coração sempre que te sentir por perto, embora ainda haja nele uma réstia de um perpetuar nosso.
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