quarta-feira, 21 de dezembro de 2011

Miss...


Desculpa se não tenho atendido às tuas expectativas, se me tornei demasiado tanto faz, se me faltam constantemente as palavras certas e se o contexto não é o melhor. A minha vida anda igual a um copo de água com açúcar, um bocado de trigo seco ou um golo de café azedo escaldante a escorrer pela garganta logo pela manhã. Falta algo, algo que faz imensa falta. Talvez sejas tu quem falta. Tu viraste o meu oxigénio, mesmo não querendo. Anda tudo muito monótono, vazio, insosso. A vontade de escrever não tem hora marcada. Vai aparecendo sem avisar, a partir de pequenas palavras que se juntam na minha mente. As tuas feições estão tatuadas em qualquer lugar que eu vá. E, de vez em quando, parece que o teu riso toca na rádio. Mas eu escolhi-te. E se me dessem um último pedido, eu voltaria a escolher-te para o papel tão importante que tens na minha vida. Se a vida acabasse hoje mesmo ou daqui a mil anos, tu continuarias a ser a minha única escolha.

nunca ninguém vai conseguir ocupar o teu lugar.

Sem comentários:

Enviar um comentário